A Venezuela não vai aumentar o preço da gasolina para o consumidor final, prometeu o presidente Nicolás Maduro em entrevista que foi ao ar hoje. O país cobra o menor preço do mundo pela gasolina, cerca de dois centavos de dólar por litro.
Com a queda de 40% nos preços internacionais do petróleo nos últimos meses, a economia venezuelana e o regime chavista estão à beira do colapso. Uma das saídas para a crise seria cortar os subsídios aos combustíveis.
Um aumento no preço da gasolina afetaria diretamente a população de baixa renda, principal segmento de apoio ao regime, que sofre com inflação de 80% ao ano e desabastecimento de produtos básicos como papel higiênico, açúcar, carne, leite e farinha de trigo.
Maduro prometeu reformar o setor de energia em 2015, acrescentando não ter pressa em fazer isso, mas a queda na renda do petróleo o pressiona a tomar medidas de emergência. Para não acabar com a revolução e as políticas econômicas equivocadas herdadas do finado caudilho Hugo Chávez, o regime está destruindo a Venezuela.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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