Os bombardeios aéreos liderados pelos Estados Unidos causaram a morte de pelo menos 1.171 pessoas desde setembro, sendo 1.119 milicianos de grupos terroristas muçulmanos, anunciou hoje em Londres o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma organização não governamental ligada à oposição à ditadura de Bachar Assad.
Os terroristas lutavam pelo Estado Islâmico do Iraque e do Levante e pela Frente al-Nusra, o braço armado da rede terrorista Al Caeda na guerra civil da Síria.
Hoje houve mais sete missões de bombardeio na Síria e três no Iraque contra posições do Estado Islâmico.
O governo sírio autorizou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a levar suprimentos médicos a três regiões do país que não estavam podendo receber ajuda humanitária, inclusiva a Alepo, a segunda maior cidade, e aos bairros de Muadamia e Guta Oriental, na capital, Damasco. Cerca de 4,7 milhões de sírios vivem em áreas de difícil acesso por causa da guerra.
Uma agência das Nações Unidas que examinou fotos de satélites conclui que 290 sítios de importância histórica e cultural da Síria foram danificados em três anos e meio de uma guerra civil brutal. Pelo menos 24 foram totalmente destruídos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
terça-feira, 23 de dezembro de 2014
Bombardeios dos EUA mataram 1.119 jihadistas na Síria
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