Dois reféns e o terrorista foram mortos quando a polícia do estado de Nova Gales do Sul, na Austrália, invadiu um café tomado 16 horas antes por um extremista muçulmano no centro de Sídnei, a maior e mais rica cidade do país, confirmaram agora o governador e o chefe de polícia em entrevista coletiva.
Além dos três mortos, seis pessoas saíram feridas. Duas pessoas estão em estado grave, um refém e um policial. As mortes colocam em questão a necessidade de invadir o café, dominado por apenas um sequestrador, em vez de tentar vencê-lo pelo cansaço.
O imigrante iraniano Man Haron Monis, de 50 anos, mais conhecido como o Falso Xeque, um autoproclamado clérigo muçulmano, entrou na manhã de hoje pela hora local no Café Chocolate Lindt e tomou funcionários e consumidores como reféns. Cinco pessoas conseguiram escapar.
A polícia isolou a área e cercou o café com atiradores de elite, enquanto reféns colocaram uma faixa com a regra fundamental do Islã: "Alá é Deus e Maomé seu profeta". Alguns ficaram de mãos para o alto postas na vidraça. As autoridades justificaram a invasão alegando que mais pessoas teriam morrido sem a intervenção policial.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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