sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

FBI acusa formalmente Coreia do Norte por ciberataque à Sony

O FBI (Federal Bureau of Investigation), a polícia federal dos Estados Unidos, declarou hoje ter elementos suficientes para acusar a Coreia do Norte por um ataque cibernético contra a empresa transnacional Sony. Uma das companhias do grupo, a Sony Pictures, adiou o lançamento de um filme humorístico em que dois jornalistas tentam matar o ditador norte-coreano, Kim Jong Un.

"Estamos imensamente preocupados com a natureza destrutiva deste ataque contra uma entidade privada e os cidadãos que nela atuam", declarou em nota o FBI. "Além disso, o ataque à Sony Pictures Entertainment reafirma que as ameaças cibernéticas são um dos riscos mais sérios à segurança nacional dos EUA."

No ataque, arquivos foram destruídos, o correio eletrônico violado, senhas de usuários dos produtos Sony foram roubadas e os cinemas que passarem o filme foram ameaçados com ataques terroristas.

O presidente Barack Obama descreveu a decisão da Sony de adiar o lançamento do filme, previsto para 25 de dezembro, um "erro", afirmando que a Coreia do Norte não pode impedir sua exibição: "Não podemos viver numa sociedade onde um ditador quer impor sua censura aos EUA."

Por ora, o governo americano examina as opções de uma "resposta proporcional". Isso pode aumentar a confrontação com o regime comunista norte-coreano.

A Sony teve um prejuízo estimado em US$ 300 milhões.

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