Em sua queda consistente, o preço internacional do barril de petróleo tipo West Texas Intermediate padrão no mercado dos Estados Unidos, caiu hoje abaixo de US$ 60 pela primeira vez desde julho de 2009, sendo cotado a US$ 59,85, antes de subir para US$ 60,01 na Bolsa Mercantil de Nova York.
Com o aumento da produção, especialmente nos Estados Unidos e na Líbia, e a desaceleração da economia mundial, os preços internacionais do petróleo caíram 40% nos últimos seis meses, provocando crises em países altamente dependentes da renda do produto, como Argélia, Nigéria, Irã, Rússia e Venezuela.
No momento, os economistas calculam que num ano isso significa que os consumidores terão US$ 1,3 trilhão a mais para gastar. O custo da energia, um componente importante no preço final de qualquer produto, está em queda.
Ao mesmo tempo, o consumo de energia é um indicador importante da atividade econômica. Nesta era de aquecimento global, um consumo menor é a esperança de um mundo mais sustentável. No momento, é mais um sinal de desaceleração. Ontem, o Índice Dow Jones da Bolsa de Nova York caiu 268 pontos por causa disso. Hoje, está em alta.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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Um comentário:
A 60,00 dolares o barril, o pré-sal já era. petrobrás com toda essa divida e nenhum projeto promissor a frente está me dando nó na minha cabeça. falência ou privatização?
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