Dois homens-bomba atacaram instalações de gás natural na província de Homs, na Síria, matando oito pessoas. Quando a guarda reagiu, eles explodiram suas bombas. No Iraque, um terrorista suicida se detonou durante um funeral na cidade de Taji, a 22 quilômetros ao norte de Bagdá, onde a maioria da população é sunita.
O funeral era do pai de dois membros de uma milícia sunita pró-governamental que faz parte dos Conselhos do Despertar. Essas milícias surgiram a partir de 2006 para defender as tribos sunitas de grupos extremistas como o Estado Islâmico do Iraque e do Levante.
Com o tempo, parte daqueles milicianos foram integrados às forças de segurança iraquianas. Diante do colapso do Exército do Iraque, incapaz de deter a ofensiva inicial do Estado Islâmico do Iraque e do Levante, as milícias sunitas voltam a se articular.
O comando militar dos Estados Unidos informou que mais oito bombardeios aéreos foram realizados na Síria perto da cidade de Kobane (Ayn al-Arab para os árabes) e cinco no Iraque, perto de Mossul e Sinjar, contra posições do Estado Islâmico.
Já o Estado Islâmico reivindicou a responsabilidadea morte do general iraniano Hamid Taghavi, em Samarra, ao norte de Bagdá. O Exército do Irã tinha admitido ontem a morte do general.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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