O comissário de Energia da União Européia, Andris Pielbags, pediu ontem uma "solução rápida" para o conflito entre a Rússia e a ex-república soviética da Bielorrússia em torno do preço do gás. A crise pode afetar diversos países europeus que recebem gás por um gasoduto que atravessa a Bielorrússia, se não houver uma renovação do protocolo de trânsito entre os dois países.
Sem acordo, a Rússia ameaça cortar o fornecimento a partir de 1º janeiro. Moscou quer triplicar o preço cobrado pelo gás para equipará-lo aos do mercado internacional.
"Se não houver acordo sobre a venda para nós, também não haverá acordo sobre trânsito", declarou o vice-primeiro ministro bielorusso, Vladimir Semachko, depois do fracasso das negociações em Moscou.
A UE importa 40% de seu gás natural da Rússia; 22% chegam via Bielorrússia, 60% da Ucrânia e o resto dos países bálticos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
sexta-feira, 29 de dezembro de 2006
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário