O ditador cubano Fidel Castro não tem câncer. Sofre de um "processo benigno que teve várias complicações" mas se encontra em "condição estável", em "um lento processo de recuperação", afirma o médico espanhol José Luis García Sabrido, que foi a Cuba especialmente para examiná-lo. García Sabrido é especialista em tumores digestivos e chefe de cirurgias do Hospital Gregorio Marañón, de Madri.
Fidel foi submetido a uma operação de emergência em 31 de julho. A avaliação do médico é que não precisa ser submetido a uma segunda cirurgia. Naquele dia, Fidel passou todas as suas funções, entre elas as de presidente, primeiro-ministro, líder do Partido Comunista e comandante das Forças Armadas, a seu irmão, Raúl Castro.
A doença provocou grande especulação. Foi a primeira vez que Fidel deixou o poder desde a vitória da revolução cubana, em 1º de janeiro de 1959. Acredita-se que o líder cubano dificilmente reassumirá todas as suas funções. O médico disse que a decisão cabe ao regime, "se ele tiver uma recuperação completa".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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