segunda-feira, 25 de dezembro de 2006

Japão cogita desenvolver armas atômicas

O Japão examinou a possibilidade de fabricar a bomba atômica, afirmou hoje o jornal Sankey, citando como fonte um documento secreto, mas o governo desmentiu a notícia.

No documento Sobre a Possibilidade de Desenvolver Armas Nucleares Internamente, especialistas de diversas agências governamentais concluíram que seriam necessários de três a cinco anos e de US$ 1,68 bilhões a US$ 2,52 bilhões.

Como único país já atacado por bombas atômicas, em Hiroxima e Nagasaque, no final da Segunda Guerra Mundial, o Japão tem uma tradição pacifista e antinuclear. Mas o debate ressurgiu desde que a Coréia do Norte testou um míssil balístico, em 1998, lançando-o por sobre o Japão.

Em 9 de outubro, a Coréia do Norte fez uma explosão nuclear precária, voltando a acender o sinal de alerta em Tóquio.

Pelo Artigo 9 da Constituição de 1947, imposta pelos Estados Unidos, o Japão está proibido de projetar sua força militar além de seu território e mar territorial. Por isso, o governo do novo primeiro-ministro, Shinzo Abe, alega que a Constituição não veda a produção de armas nucleares para defesa.

O país tem enormes estoques de plutônio de suas usinas nucleares, o que provoca preocupações internacionais, já que poderia ser alvo de terroristas ou usado em armas atômicas.

A China e os EUA, principais inimigos do Japão na Segunda Guerra Mundial, certamente vão se inquietar com a notícia.

Um comentário:

Anônimo disse...

"Como único país jamais atacado por bombas atômicas"!!!!!?????