O presidente George Walker Bush defendeu hoje o aumento do número de soldados nas Forças Armadas dos Estados Unidos prevendo que a guerra contra o terrorismo dos fundamentalistas muçulmanos será longa. Mas não confirmou que pretenda enviar mais soldados para o Iraque, como anunciara na véspera o jornal The Washington Post. Ele insistiu que os EUA ganharão a guerra.
Em entrevista coletiva na Casa Branca, Bush alegou ainda estar discutindo com seus assessores a revisão da estratégia dos EUA para a guerra no Iraque. Falou ainda em trabalhar junto com o Congresso, agora com maioria democrata, para "manter a economia crescendo" e "reduzir a dependência do país do petróleo", investindo em pesquisa com hidrogênio e energias alternativas como solar e eólica, álcool, biodiesel, e energia nuclear, e em "aumentar o salário mínimo" sem prejudicar as pequenas empresas, que devem ser menos taxas e menos regulamentadas em compensação.
"Teremos sucesso no Iraque", insistiu o presidente americano. "Não estamos tendo sucesso tão rapidamente quanto queríamos, por isto estamos revendo nossa estratégia. Quero que o inimigo entenda que não vai nos correr do Oriente Médio".
Bush definiu o sucesso no Iraque como o restabelecimento da segurança pública e de um processo político que permita a reconstrução do Iraque, criando "um país livre e estável, aliado na guerra contra o extremismo".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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