Depois de meses de discussão sobre o programa nuclear iraniano, suspeito de desenvolver armas atômicas, as cinco grandes potências do Conselho de Segurança das Nações Unidas (EUA, Rússia, China, França e Reino Unido) parecem ter chegado a um acordo para pressionar Teerã a parar de enriquecer urânio e voltar às negociações. Elas esperam concluir a negociação hoje para que o assunto seja votado no fim de semana.
As medidas são consideradas essenciais para formar uma frente unida contra a nuclearização do Irã, que poderia provocar uma corrida nuclear no Oriente Médio. Mas a proposta inicial da União Européia teve de ser atenuada para se chegar a um consenso.
Assim, a expectativa dos analistas é que tenha um impacto limitado em Teerã.
Se aprovada, a resolução terá caráter obrigatório, proibindo os países-membros da ONU de enviar material nuclear sensível ao Irã e impondo restrições a tecnologia de uso duplo, civil e militar. O Irã insiste em que seu programa nuclear visa exclusivamente fins pacíficos.
Também seriam congeladas as contas no exterior de algumas pessoas, empresas e organizações. A Rússia pressionou para que não fossem proibidas as viagens de dirigentes iranianos.
Os EUA e o Reino Unido estão enviando porta-aviões para o Golfo Pérsico, numa manobra vista como pressão sobre o Irã.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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