Em mais um lance da guerra das papeleiras, o conflito entre Argentina e Uruguai pela instalação de duas fábricas de papel e celulose do lado oriental (uruguaio) do Rio Uruguai, a ministra da Defesa uruguaia, Azucena Berrutti, confirmou ontem que os soldados que protegiam uma das fábricas, em Fray Bentos, no foco da crise, foram retirados a pedido da empresa finlandesa Botnia, que não "considera necessária" a custódia.
A decisão de mandar o Exército proteger a fábrica fora do presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, que considera o investimento estrangeiro, de mais de US$ 2 bilhões, equivalente a 15% do produto interno bruto uruguaio.
Seu colega argentino, Néstor Kirchner, rejeitou a mediação do Brasil e do Mercosul, preferindo apelar para o rei Juan Carlos II, da Espanha, a antiga potência colonial. O conflito é mais um sintoma da desintegração latino-americana.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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