O operário da construção civil Luis Gerez, de 51 anos, é a segunda testemunha de crimes cometidos pela guerra suja dos anos 70, que terminou com a última ditadura militar da Argentina (1976-83), que desaparece depois de depor nos processos por violações dos direitos humanos, reabertos pelo governo Néstor Kirchner. Ele acusou o ex-subcomissário Luis Patti de tê-lo torturado em 1972.
Há três meses, desapareceu Jorge Julio López logo depois de depor contra Miguel Etchecolatz, condenado por crimes contra a humanidade.
Gerez saiu da casa de amigos em Belén de Escobar, onde morava, anteontem à noite às 20h30 para comprar carne e cigarros. Não levou o carro nem o telefone celular. Como não voltava, seus amigos foram procurá-los no açougue, que fica a duas quadras de distância. Estava fechado.
Os amigos o procuraram no bairro. Às três da madrugada de ontem, deram queixa na delegacia mais próxima.
Ele tem 1,60m, a pele clara, cabela curto e ondulado. Tem uma mancha branca no pescoço e uma tatuagem azul em forma de coração com o nome de sua mãe, María Julia. Vestia calças beges e camiseta vermelha. "Peço a ajuda de todos para que o encontremos com vida. A situação é desesperante", apelou sua mulher, Mirta Praino.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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