Trinta soldados americanos foram mortos no Iraque em março, o número mais baixo para um mês em mais de dois anos, desde fevereiro de 2004, quando houve 21 mortes. Mas a guerra entre os iraquianos tornou-se mais feroz, matando em média 75 militares, policiais ou civis por dia. É mais um sinal do estado de guerra civil latente que vive o pais invadido pelos Estados Unidos em março de 2003.
Pelos cálculos do site Iraq Body Count, o total de civis mortos em conseqüência da intervenção americana está entre 33.814 e 37.936. Desde o início da guerra, 2.327 soldados dos EUA e 204 de países participaram da invasão morreram. Outros 17 mil militares americanos foram feridos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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2 comentários:
Vale a pena dar uma olhada no New York Times de hoje, 3 de abril.
(Sectarian Strife Fuels Gun Sales in Baghdad).
Se morrem menos americanos deve ser porque os alvos estão mudando.
As armas voltaram às ruas e com preços inflacionados.
Os americanos estão se expondo menos em combate e há um duelo entre milícias rivais que ocupam o vácuo deixado pela inoperância das forças de segurança. Este sectarismo provoca o aumento na venda de armas registrado pelo New York Times.
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