quarta-feira, 19 de abril de 2006

China e Rússia rejeitam sanções contra o Irã

Fracassou a reunião das cinco grandes potências com direito de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas (Estados Unidos, China, Rússia, Grã-Bretanha e França) sobre a crise iraniana. Os EUA e seus aliados europeus querem aplicar sanções econômicas contra a república islâmica, que acusam de desenvolver armas nucleares.

Há cada vez menos dúvidas de que o regime fundamentalista de Teerã quer mesmo fabricar a bomba. Mas a Rússia e a China insistem na via diplomática.

Se for alvo de um embargo econômico, o Irã, quarto maior produtor mundial de petróleo, ameaça retaliar com um boicote da venda de petróleo capaz de abalar ainda um mercado extremamente tenso, com uma folga muito pequena entre a demanda e a oferta, onde o petróleo está acima de US$ 70 por barril.

Se for atacado por um bombardeio aéreo dos EUA ou de Israel, o contra-ataque deve vir também pelo terrorismo. Milhares de iranianos estão se alistando como voluntários do martírio contra alvos americanos, britânicos e israelenses.

O presidente radical iraniano Mahmoud Ahmadinejad prometeu ontem "cortar a mão dos agressores".

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