Fracassou a reunião das cinco grandes potências com direito de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas (Estados Unidos, China, Rússia, Grã-Bretanha e França) sobre a crise iraniana. Os EUA e seus aliados europeus querem aplicar sanções econômicas contra a república islâmica, que acusam de desenvolver armas nucleares.
Há cada vez menos dúvidas de que o regime fundamentalista de Teerã quer mesmo fabricar a bomba. Mas a Rússia e a China insistem na via diplomática.
Se for alvo de um embargo econômico, o Irã, quarto maior produtor mundial de petróleo, ameaça retaliar com um boicote da venda de petróleo capaz de abalar ainda um mercado extremamente tenso, com uma folga muito pequena entre a demanda e a oferta, onde o petróleo está acima de US$ 70 por barril.
Se for atacado por um bombardeio aéreo dos EUA ou de Israel, o contra-ataque deve vir também pelo terrorismo. Milhares de iranianos estão se alistando como voluntários do martírio contra alvos americanos, britânicos e israelenses.
O presidente radical iraniano Mahmoud Ahmadinejad prometeu ontem "cortar a mão dos agressores".
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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