sexta-feira, 21 de abril de 2006

Petróleo bate novo recorde e Chávez diz que vai a US$ 100 se EUA atacarem Irã

O petróleo bateu novo recorde, fechando a US$ 75,17 por barril na Bolsa Mercantil de Nova Iorque, o maior valor nominal da História, embora a cotação de abril de 1980, corrigida pela desvalorização do dólar deste então, equivalha a US$ 97,55.

O maior problema está nas crises políticas em grandes produtores como Iraque, Irã, Venezuela, Nigéria e Chade.

Se os Estados Unidos atacarem o Irã numa tentativa de neutralizar o programa nuclear da república islâmica, suspeita de tentar fabricar bombas atômicas, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, prevê que a cotação chegue a US$ 100. Há pouco tempo, só se falava em US$ 75 caso houvesse um problema sério na Arábia Saudita, maior produtor mundial, onde dissidentes fundamentalistas desafiam a família real.

Chávez anunciou ontem que a Venezuela vai deixar a Comunidade Andina das Nações porque dois de seus membros, Peru e Colômbia, firmaram acordos de livre comércio com os EUA.

4 comentários:

Anônimo disse...

E o Brasil?
E a Petrobras?

Vale a pena escrever algo sobre, não é?

Hoje é um dia histórico para o petróleo brasileiro.

Anônimo disse...

Somos autosuficientes em petróleo.
E daí?
Já estão falando em aumento de preço dos combustíveis no Brasil para que não nos tornemos uma exceção no mercado mundial.
Até onde isso poderá influir na nossa inflação controlada?
Parece até um pretexto para justificar possíveis ajustes de percurso.
Como se já não nos bastassem as altíssimas taxas de juros ao consumidor.

Mudando de assunto, sabendo que esse não é o foro propício:
E o novo formato do JB? Resumo para os compradores de banca? Mais enxuto? O assinante tem mais ou apenas o supérfluo?
Pagando mais caro por mais massa ou mais conteúdo?
A editoria Internacional encolheu no novo formato. Fez diferença?

CFagundes disse...

É pena que a autosuficiencia seja interpretada apenas como parte de uma campanha politica. Não deixa de ser importante. Entendí que apenas vão manter os preços de mercado, não vão aumentar.

Nelson Franco Jobim disse...

Estava em Buenos Aires e não tinha informações adicionais a acrescentar. É um marco importante, fruto de um trabalho de longo prazo da Petrobrás que o governo Lula tenta apresentar como mérito seu. A saída do diretor da BR Distribuidora mostra que a manipulação política corre solta.