Em 24 de abril de 1915, a prisão de 800 artistas e intelectuais dava início ao primeiro genocídio do século 20, cometido pelo Império Otomano (turco) contra os armênios. Daquela data até 1923, cerca de 1,5 milhão de armênios foram mortos, a maioria até 1916. Só a consolidação da Revolução Russa pôs fim ao martírio armênio.
O genocídio foi cometido principalmente durante a Primeira Guerra Mundial, quando os turcos foram aliados da Alemanha e do Império Austro-Húngaro, a aliança derrotada em 1918. A Turquia nega o genocídio armênio.
Só depois do Holocausto, o genocídio cometido pelos nazistas, que mataram 6 milhões de judeus, as Nações Unidas aprovaram em 1948 a Convenção contra o Genocídio. Isto não impediu a morte de milhões de cambojanos sob o regime do Khmer Rouge (1975-78) nem o genocídio dos tútsis durante a guerra civil em Ruanda, em 1994, quando entre 800 mil e 1 milhão de pessoas foram mortas.
No momento, há um genocídio em andamento na província de Darfur, no Oeste do Sudão. A ONU está por enviar uma força de paz de 10 mil homens para a região mas o líder terrorista Ossama ben Laden defende a ação do governo fundamentalista sudadês e das milícias muçulmanas responsáveis por mais de 200 mil mortes na região.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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