Está aí mais uma grande oportunidade para o Brasil no mercado internacional.
Com aumento de 52% desde o início do ano e a promessa de manter rodando a formidável frota americana apesar das constantes crises no Oriente Médio, o álcool combustível é uma das vedetes da Bolsa de Valores de Nova Iorque.
Os fazendeiros americanos estão construindo usinas para fabricar álcool de milho. Mas o custo é maior do que o do álcool de cana do Brasil.
Além do presidente George Walker Bush, que declarou que os Estados Unidos são viciados em petróleo, o homem mais rico do mundo, Bill Gates, dono da Microsoft, também está interessado no etanol.
Pela lei de energia assinada por Bush, será obrigatório adicionar combustível de fontes renováveis aos combustíveis fósseis. Isto significa um aumento de 15 para 28 bilhões de litros até 2012.
O mercado está ansioso em busca de ações ligadas ao álcool combustível, anuncia The Wall St. Journal, porta-voz do centro financeiro de Nova Iorque. Para os analistas, o movimento é especulativo porque não há grandes empresas no setor capazes de satisfazer à quase insaciável demanda dos americanos por combustível para seus automóveis. Mas é uma indicação clara de que o maior mercado do mundo está sedento por álcool e o Brasil tem condições de atender a parte desta demanda.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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