Com pompa e circunstância, o presidente George W. Bush recebeu hoje seu colega chinês, Hu Jintao, na Casa Branca, dizendo que os Estados Unidos e a China são separados por um oceano mas unidos pela economia global.
Mas há muito mais desunião entre a única superpotência e a superpotência emergente. Nao houve avanço nos temas que afastam os dois países, como a alegação americana de que a China manipula sua moeda, o desejo dos EUA de aplicar sanções contra o Ira por causa de seu programa nuclear, a ameaça nuclear da Coréia do Norte e a situação de Taiwan, que a China considera uma província rebelde mas que conta com a promessa de proteção americana em caso de ataque chinês.
Para a China, a visita é uma reafirmação do seu status de potência mundial cada vez mais influente. Os economistas calculam que em 2045 a China deva superar os EUA, tornando-se a maior economia do mundo, embora até lá tudo possa acontecer.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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