Desde o fim da União Soviética, os Estados Unidos tornaram-se a única superpotência. Mas agora o extraordinário crescimento econômico vai alçando a China a esta categoria. A China já é uma superpotência econômica, tem armas nucleares e expande rapidamente sua influência pelo mundo, competindo com os americanos no mercado de energia.
Para os chineses, a primeira visita do presidente Hu Jintao a Washington é uma visita de Estado, uma ocasião solene para consolidar sua nova liderança. Para os americanos, é sobretudo uma visita de Trabalho.
Os dois países têm problemas comerciais com o déficit de US$ 202 bilhões dos EUA no comércio bilateral. Este déficit caiu 23% em fevereiro mas ainda é elevado, de US$ 13,8 bilhões.
No mundo globalizado, China e EUA precisam um do outro, e não apenas para manter a economia mundial crescendo. Os EUA contam com o apoio da China para conter os programas nucleares da Coréia do Norte e do Irã. A China espera que os EUA moderem os impulsos pela independência da Taiwan, que o regime comunista chinês considera uma província rebelde.
Apesar de liderar o Partido Comunista, Hu começou sua visita encontrando-se com o homem mais rico do mundo, Bill Gates, dono da Microsoft, que como todo grande empresário está de olho no mercado chinês, de 1,3 bilhão de pessoas.
Mais detalhes, análises e informações ao longo da viagem. Na quinta, Hu encontra-se com o presidente George W. Bush.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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