De um lado, os neonazistas; do outro, os famigerados hooligans (arruaceiros) britânicos. Este é um dos pesadelos dos organizadores da Copa da Alemanha: batalhas de rua entre jovens ultranacionalistas da Alemanha, Grã-Bretanha, Holanda, Polônia ou de qualquer outro país europeu, talvez da Austrália.
Numa conferência sobre segurança realizada a apenas 10 semanas do início da Copa, o ministro do Interior da Alemanha, Wolfgang Schäuble, revelou que grupos neonazistas planejam “usar a Copa do Mundo para aparecer a fazer propaganda”. Mas garantiu que a policia alemã está pronta a enfrentar o desafio.
Na quinta-feira, 30 de março, o jornal berlinense Der Tagesspiegel afirmou que os neonazistas planejam manifestações para o período do mundial de futebol. Esperam que a policia esteja tão envolvida na segurança da Copa que não tenha tempo para eles.
O Partido Nacional da Alemanha e outros grupos neonazistas pretendiam organizar uma marcha pela “liberdade de expressão” em Gelsenkirchen, no Vale do Ruhr, em protesto porque o nazismo é oficialmente banido na Alemanha. Também programaram manifestações de Leipzig, Berlim e Nurembergue em solidariedade ao presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, que declarou publicamente que "não houve o Holocausto dos judeus na Segunda Guerra Mundial", é um "mito", e que "Israel deve ser varrida do mapa”. Estas quatro cidades serão sede de jogos da Copa.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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