segunda-feira, 3 de abril de 2006

Exclusão digital de negros cai nos EUA

Uma pesquisa concluída em fevereiro pelo instituto Pew indica que 74% dos brancos, 61% dos negros e 80% dos hispânicos que falam inglês usam a Internet nos Estados Unidos. Em 1998, só 42% dos brancos, 23% dos negros e 40% dos hispânicos declararam ter acesso à rede mundial de computadores.

Isto representa um aumento significativo na inclusão digital. É atribuído à queda de preço dos computadores, maior número de computadores disponíveis em escolas e bibliotecas públicas, e acesso a Internet via telefones celulares e palmtops.

Desde 1997, a Fundação Bill e Melinda Gates, criada pelo homem mais rico do mundo, dono da Microsoft, investiu US$ 250 milhões para que bibliotecas públicas oferecessem acesso grátis à rede.

Mas Marlon Orozco, gerente de programação da Intel Computer Clubhouse Network, observa que a exclusão digital está ficando mais sutil. É mais fácil enviar mensagens e baixar músicas do que criar comunidades virtuais e promover seus próprios negócios.

Outra constatação é que os novos usuários da rede geralmente têm acesso a máquinas e programas mais antigos, com velocidade de conexão menor. Além disso, quem só tem acesso em escolas e locais públicos fica em desvantagem, comentou Andy Carvin, coordenador da Digital Divide Network.

O nível educacional é um fator importante para os 137 milhões de americanos ligados à rede. Também há uma forte correlação entre renda familiar e acesso à Internet.

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