Uma pesquisa concluída em fevereiro pelo instituto Pew indica que 74% dos brancos, 61% dos negros e 80% dos hispânicos que falam inglês usam a Internet nos Estados Unidos. Em 1998, só 42% dos brancos, 23% dos negros e 40% dos hispânicos declararam ter acesso à rede mundial de computadores.
Isto representa um aumento significativo na inclusão digital. É atribuído à queda de preço dos computadores, maior número de computadores disponíveis em escolas e bibliotecas públicas, e acesso a Internet via telefones celulares e palmtops.
Desde 1997, a Fundação Bill e Melinda Gates, criada pelo homem mais rico do mundo, dono da Microsoft, investiu US$ 250 milhões para que bibliotecas públicas oferecessem acesso grátis à rede.
Mas Marlon Orozco, gerente de programação da Intel Computer Clubhouse Network, observa que a exclusão digital está ficando mais sutil. É mais fácil enviar mensagens e baixar músicas do que criar comunidades virtuais e promover seus próprios negócios.
Outra constatação é que os novos usuários da rede geralmente têm acesso a máquinas e programas mais antigos, com velocidade de conexão menor. Além disso, quem só tem acesso em escolas e locais públicos fica em desvantagem, comentou Andy Carvin, coordenador da Digital Divide Network.
O nível educacional é um fator importante para os 137 milhões de americanos ligados à rede. Também há uma forte correlação entre renda familiar e acesso à Internet.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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