Um planeta-monstro descoberto numa estrela distante desafia a ciência. Pela teoria atual, ele não poderia ter se formado, noticiou a revisa acadêmica Monthly Notes of the Royal Astronomic Society (Sociedade Astronômica Real) do Reino Unido.
A teoria de formação dos planetas afirma que um planeta daquele tamanho não poderia se formar ao redor de uma estrela pequena. Pequenas estrelas podem formar planeta, mas não do tamanho de Júpiter, o maior do nosso sistema solar.
O NGTS-1b é um gigante formado por gás. Por causa do tamanho e da temperatura, faz parte de um tipo de planeta conhecido como "Júpiter quente", tão grande ou maior do que Júpiter mas com 20% menos massa.
Ao contrário de Júpiter, o planeta-monstro está muito próximo de sua estrela, apenas cerca de 3% da distância entre a Terra e o Sol. Assim, completa sua órbita em 2,6 dias. Seu ano tem pouco mais de dois dias e meio da Terra.
A estrela tem o raio e a massa duas vezes menor do que o Sol. "Como pequenas estrelas como esta estrela vermelha anã são as mais comuns no Universo, é possível que haja muitos planetas gigantescos a serem descobertos", comentou o professor Peter Wheatley, da Universidade de Warwick, na Inglaterra.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
terça-feira, 31 de outubro de 2017
Planeta gigantesco desafia teoria de formação dos planetas
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