Pela primeira vez em sete anos, o número de empregos diminuiu nos Estados Unidos. Pode ser consequência dos furacões na Flórida e no Texas. O total de postos de trabalho diminuiu em 33 mil, revelou hoje o relatório oficial de emprego sobre o mês de setembro de 2017.
Nos 12 meses anteriores, a média havia sido de um saldo positivo 172 mil vagas abertas a mais do que fechadas. O índice de desemprego, medido em outra pesquisa, caiu de 4,4% para 4,2%. É a menor taxa desde o início de 2001.
A pesquisa por amostra de domicílios indica que 1,5 milhão de pessoas não se apresentaram no trabalho no mês passado por causa do mau tempo. Um dos setores mais afetados foi o de restaurantes, que fechou 105 mil vagas em setembro depois de registrar alta média de 29 mil vagas nos seis meses anteriores.
Os furacões e outras catástrofes naturais destroem riquezas, propriedades e o aparato produtivo, mas o esforço de reconstrução costuma ter um efeito positivo sobre a economia. Os grandes danos causados pelas tempestades deste ano devem acentuar esse impacto.
A venda de carros atingiu em setembro o maior nível do ano, com consumidores trocando os carros danificados.
É a primeira vez em décadas em que as grandes economias do mundo crescem em sincronia, observa o jornal americano The Wall Street Journal.
Talvez a melhor notícia do relatório de hoje seja a alta de 2,9% nos salários na comparação anual. Os analistas do centro financeiro de Nova York apostam numa alta de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros na reunião de dezembro do Comitê de Mercado Aberto da Reserva Federal (Fed). A taxa está hoje numa faixa de 1% a 1,25% ao ano.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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