Por 67-32, o Senado dos Estados Unidos aprovou há pouco um projeto de lei da Câmara dos Representantes que acaba com a coleta maciça de dados de ligações telefônicas pela Agência de Segurança Nacional (NSA) e deixa a armazenagem a cargo das companhias de telecomunicações.
O presidente Barack Obama deve sancionar a lei, que restaura instrumentos da espionagem da Lei Patriótica, aprovada dentro da "guerra contra o terrorismo" deflagrada pelos atentados de 11 de setembro de 2001, que expiraram em 31 de maio de 2015.
Há dois anos, o analistas de sistemas subcontratado pela NSA Edward Snowden revelou um amplo programa de espionagem que coletava as dados de todas as ligações telefônicas além de usar as grandes empresas de informática dos EUA, como Apple, Google, Microsoft, Skype e Yahoo para espionar os cidadãos americanos e de outros países do mundo.
As pesquisas de opinião indicam que a maioria da opinião pública dos EUA é contra a espionagem de americanos, mas não de estrangeiros. Com a nova lei, a polícia precisa pedir autorização à Justiça para investigar as telecomunicações de suspeitos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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