Em 16 de junho de 1965, Robert Zimmerman, mais conhecido como Bob Dylan, entrou no Estúdio A da gravadora Columbia Records e gravou Like a Rolling Stone, considerada por muitos a melhor canção de rock de todos os tempos.
O disco chegou às lojas um mês depois. Foi o segundo mais vendido na época, atrás apenas de Help, dos Beatles, e o transformou de um cantor de música folclórica num deus do rock, lembra a revista Rolling Stone.
"Aquele energia explosiva foi como se alguém tivesse chutado a porta para abrir sua mente", observou Bruce Springsteen ao discursar quando Dylan entrou para o Hall da Fama do Rock'n'Roll, em 1988. "Quando eu tinha 15 anos e ouvi Like a Rolling Stone, ouvi um cara que tinha estômago para enfrentar o mundo inteiro e que me fez sentir que eu tinha de fazer o mesmo."
Um mês antes de gravar seu maior sucesso, Dylan estava na Europa encerrando uma turnê com show acústico registrada no documentário Don't Look Backi, de D. A. Pennebaker. Durante a viagem, rabiscou o longo poema que tomou forma definitiva quando ele começou a gravar o LP Highway 61 Revisited.
Like a Rolling Stone foi gravada 15 vezes naquele dia. A quarta versão foi lançada. Na lendária turnê mundial de 1965/66, Dylan terminou todos os shows com a música. Ao todo, ele já a tocou 2.024 vezes, mas não o faz desde o fim de 2013.
No ano passado, o rascunho original escrito à mão de Like a Rolling Stone foi vendido num leilão por mais de US$ 2 milhões.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário