O Grupo do Euro, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE) exigiram ontem novos cortes de gastos da Grécia, especialmente em aposentadorias e pensões, para evitar que o país quebre outra vez no futuro e não consiga honrar suas dívidas.
Sob pressão ala mais à esquerda de sua Coligação de Esquerda Radical (Syriza), o primeiro-ministro esquerdista Alexis Tsipras acusou a chamada troika de não querer chegar a um acordo. Mas a expectativa é de que haja acordo.
"Ainda existem diferenças, mas não são insolúveis", declarou o ministro das Finanças da Espanha, Luis de Guindos.
Quando o acordo político sobre a dívida grega foi anunciado, na segunda-feira, a chanceler (primeira-ministra) da Alemanha, Angela Merkel, deu seu aval: "A proposta da Grécia é uma boa base para a negociação". Mas a diretora-geral do FMI, Christine Lagarde, observou que ainda havia "muito trabalho a fazer".
A crise da Grécia acabou sequestrando a reunião de cúpula de fim de semestre da União Europeia, que em 2015 tem na pauta uma série de problemas: a agressividade da Rússia na crise da Ucrânia, a migração em massa de refugiados e miseráveis no Mar Mediterrâneo e a ameaça de saída do Reino Unido.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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