Em uma decisão sem precedentes, por 5 a 4, a Suprema Corte dos Estados Unidos reconheceu hoje o direito de pessoas do mesmo sexo de se casar em todo o país.
Trinta e sete estados e o Distrito de Colúmbia, onde fica a capital, já autorizavam o casamento gay. Os 13 estados que ainda não aprovaram o casamento gay terão de mudar sua legislação.
Os ministros do supremo tribunal americano reinterpretaram a 14ª emenda à Constituição dos EUA, que estabelece que toda pessoa tem direito à "proteção igual perante a lei" e que os estados não podem "dar privilégios e imunidades" a seus cidadãos. Assim, os estados são obrigados a autorizar o casamento de pessoas do mesmo sexo e a reconhecer os casamentos gays celebrados em outros estados.
Como relator da posição majoritária, o ministro Anthony Kennedy declarou que "decisões sobre casamento estão entre as decisões mais íntimas que um indivíduo pode tomar". Ele acrescentou que os gays têm direito à "associação íntima" além da simples liberdade concedida pela revogação das leis que criminalizavam a homossexualidade.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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