Pela primeira vez, a milícia Estado Islâmico do Iraque e do Levante degolou mulheres na Síria sob a acusação de feitiçaria. As duas mulheres foram executadas em 28 e 29 de junho de 2015 junto com seus maridos, informou hoje a Agência France Presse (AFP), citando como fonte o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, uma organização não governamental de oposição com sede em Londres que monitora a guerra civil no país.
Com sua ideologia salafista ultrarradical, o Estado Islâmico é hoje a maior organização terrorista do mundo. Já havia notícias sobre mulheres apedrejadas até a morte sob a acusação de adultério. Mas até agora não se tinha ouvido falar em decapitação, usada com frequência para executar homens.
Ontem fez um ano que o Estado Islâmico proclamou um Califado de jurisdição universal, num momento em que proliferam os atentados terroristas cometidos em seu nome. Já existem pesquisas científicas sobre a violência do grupo terrorista contra as mulheres, com estupros, escravidão sexual, apedrejamento e agora degolas, traumas profundos que serão carregados pela vida inteira.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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