Desde que a milícia terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante invadiu as províncias iraquianas de Ambar, Kirkuk, Nínive e Saladino, consideradas o celeiro do país, e proclamou seu Califado, há um ano, o Iraque perdeu um terço da produção de cereais e a maior parte de suas lavouras de trigo e cevada. Com um milhão de toneladas de trigo a menos, a população corre risco de passar fome, adverte o boletim Sada, da Fundação Carnegie para a Paz Mundial.
Além disso, o Estado Islâmico roubou os grãos armazenados pelo governo nas áreas conquistadas e transferiu a maior parte para a Síria. O que restou em poder dos agricultores foi confiscado, comprado a preços baixos ou apodreceu.
Como a guerra civil afetou a produção e a colheita, obrigou 3 milhões de iraquianos a fugir de casa e o país abriga 250 mil refugiados do conflito na vizinha Síria, a distribuição de ajuda alimentar de emergência pressionou ainda mais os estoques de comida do Iraque.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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