Diante da pressão da Rússia por federalismo, o governo provisório da ex-república soviética da Ucrânia prometeu acabar com a nomeação dos governadores regionais e introduzir eleições diretas para o cargo. Um inquérito acusou a tropa de choque do governo pelas mais de cem mortes ocorridas na revolução de fevereiro de 2014.
O ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovich, responsável pelas mortes, admitiu hoje que cometeu um erro ao pedir uma intervenção militar russa na Ucrânia e prometeu negociar a devolução da Crimeia com o presidente Vladimir Putin.
"A Crimeia é uma tragédia, uma grande tragédia", lamentou o presidente deposto.
Durante um de seus longos e improdutivos encontros com o secretário de Estado americano, John Kerry, o ministro do Exterior russo, Serguei Lavrov, sugeriu que o federalismo seria a melhor maneira de proteger a cultura e as populações russas da Ucrânia.
A Rússia mantém grande quantidade de tropas na fronteira, na análise da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a aliança militar ocidental, capazes de lançar uma grande invasão em 12 horas e tomar a Ucrânia em três a cinco dias.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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