Com o aumento projetado de 65% no saldo comercial, previsto para chegar a US$ 168 bilhões neste ano, o governo da China deve fazer uma campanha para promover o aumento das importações. Seu objetivo é diminuir as pressões, especialmente de seu maior parceiro comercial, os EUA, pela valorização da moeda chinesa.
No ano passado, a China teve um saldo positivo de US$ 202 bilhões no comércio com os EUA.
Há poucos dias, a China anunciou uma maior liberalização do câmbio, aumentando o número de bancos autorizados a operar neste mercado.
Na próxima semana, chega a Beijim uma delegação americana liderada pelo secretário do Tesouro, Henry Paulson. Vai pressionar a China a valorizar sua moeda, numa tentativa de reduzir o déficit comercial dos EUA, previsto para chegar a US$ 850 bilhões este ano.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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