A General Motors, maior fabricante de automóveis do mundo, anunciou hoje uma queda de 3,1% na venda de veículos leves nos Estados Unidos, no momento em que sua diretoria examina a possibilidade de uma aliança com a Renault e a Nissan. Antes, a Ford revelara um aumento de 4,7% na demanda por seus carros, depois de sete meses consecutivos de queda, enquanto as vendas do grupo Daimler-Chrysler baixaram 3,8%.
Apesar da queda nas vendas, o jornal The Wall St. Journal, porta-voz do centro financeiro de Nova Iorque, prevê uma melhoria significativa no balanço da GM, que teve um prejuízo de US$ 10 bilhões no ano passado.
A GM foi durante muito tempo a maior empresa do mundo, fabricante do Cadillac, do Buick e do então popular Chevrolet, marcas mitológicas na História do automóvel americano.
Nos anos 60, no livro O Desafio Americano, um intelectual francês, Jean-Jacques Servan-Schreiber, a descreveu como a terceira potência mundial, abaixo somente dos Estados Unidos e da União Soviética. Mas a globalização da economia cobrou um preço elevado dos gigantes da era industrial, e a GM luta para se recuperar.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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