sábado, 15 de março de 2014

Malásia confirma sequestro na tragédia aérea

Os indícios e provas obtidos até agora indicam que alguém agiu deliberadamente para desviar o voo MH370 da Malaysia Airlines, desaparecido há uma semana, afirmou na madrugada de hoje o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, ao anunciar a abertura de um inquérito criminal sobre o caso.

Foi um sequestro, confirmaram autoridades militares malasianas citadas pela empresa americana de estudos de defesa Stratfor. O Boeing 777-200 pode ter voado durante sete horas depois de desligar os equipamentos de comunicação para não ser detectado, noticia o jornal The Washington Post.

A polícia da Malásia esteve durante a noite nas casas do piloto e do copiloto, que estariam sendo vigiadas há vários dias. Os motivos do sequestro não foram apontados nem em que momento o avião foi desviado da rota Kuala Lumpur-Beijim.

Ontem, o FBI, a polícia federal dos Estados Unidos, revelou não ter informações ligando qualquer das 239 pessoas a bordo do avião desaparecido a grupos extremistas capazes de realizar um ação terrorista como essa. Os investigadores acreditam que o sequestro estava sendo planejado há muito tempo. Entre outras razões, porque exigiu grande conhecimento técnico.

A China, pátria de 154 passageiros a bordo, cobrou da Malásia maior rapidez na investigação.

Com as últimas informações, as buscas no Mar da China Meridional foram suspensas; concentram-se agora no Oceano Índico.

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