Em um dos maiores ataques aéreos de Israel desde o início da guerra civil na Síria há três anos e meio, a Força Aérea israelense bombardeou uma série de instalações militares perto da capital, Damasco, no Sudoeste do país vizinho, inclusive bases aéreas, o quartel da 103ª Brigada Republicana e posições da 90ª Brigada na província de Kuneitra.
A defesa antiaérea síria contra-atacou com mísseis antiaéreos, mas não há notícias sobre danos a aviões de guerra israelenses.
Foi a quarta vez que Israel atacou a Síria além das disputadas Colinas do Golã desde o início da guerra civil, em 15 de março de 2011. O governo israelense advertiu que irá lançar ações limitadas para evitar que a milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus) receba armas convencionais de alta tecnologia que possam ser usadas contra Israel.
Isso inclui a nova geração de mísseis guiados antitanque, sistemas portáteis de defesa antiaérea e mísseis antiaéreos montados em veículos.
Os bombardeios anteriores visaram o mesmo tipo de alvos, procurando degradar a capacidade militar da ditadura de Bachar Assad, eliminando armas avançadas do arsenal sírio como os mísseis antinavio Yakhont estocados em Latakia e impedindo que armas importadas de alta qualidade cheguem ao destino.
Informes recentes dos serviços secretos indicam que o Hesbolá se preparava para receber mísseis Fateh-100. Os alvos também poderiam ter sido os mísseis antiaéreos avançados S-300 vendidos pela Rússia à Síria.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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