No melhor desempenho desde janeiro de 2012, o mercado de trabalho dos Estados Unidos gerou 321 mil vagas de emprego a mais do que fechou em novembro de 2014, informou hoje o Departamento do Trabalho. O crescimento foi maior no setor de serviços.
O resultado superou as expectativas mais otimistas. Em média, economistas ouvidos pelo jornal The Wall St. Journal previam um saldo de 230 mil postos de trabalho.
Pelo décimo mês seguido, o ganho foi superior a 200 mil vagas, deixando a média mensal de 2014 em 240 mil. Este ano deve ter a maior geração de empregos em 15 anos, confirmando a recuperação da maior economia do mundo. Desde janeiro, são mais 2,6 milhões de postos de trabalho.
No mesmo relatório mensal de emprego, os dados de setembro e outubro foram revisados para cima, com um acréscimo de 44 mil vagas. Em setembro, o ganho foi de 271 mil empregos, em vez dos 256 mil da estimativa anterior; em outubro, foram 243 mil, em vez de 214 mil.
O salário médio por hora cresceu 0,4% em novembro, indicando o início de uma pressão altista sobre as folhas de pagamento capaz de gerar inflação.
Agora, o mercado tenta adivinhar quando o Comitê da Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA, voltará a aumentar os juros encerrando a política monetária de juro praticamente zero adotada em novembro de 2008 para enfrentar a Grande Recessão (2008-9). A expectativa era de uma alta em meados do próximo ano. Passa a ser no primeiro semestre de 2015
Em outra pesquisa, o índice de desemprego ficou estável em 5,8% da população economicamente ativa, a menor taxa desde julho de 2008, antes do agravamento da crise. Em novembro de 2013, estava em 7%.
A Bolsa de Valores de Nova York abriu em alta e pode bater novo recorde, com o Índice Dow Jones superando pela primeira vez os 18 mil pontos.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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