Para estimular a retomada do crescimento na União Europeia, que perdeu força neste primeiro semestre de 2014, o Banco Central Europeu baixou de 0,25% para 0,15% a taxa de juros que cobra para refinanciar os bancos da Zona do Euro e de zero para -0,10% a taxa sobre depósitos dos bancos no BCE.
É a primeira vez que "um grande banco central se aventura em território negativo", observa o jornal inglês Financial Times. Em vez de estacionar o dinheiro no BCE, os bancos são incentivados a dar empréstimos que movimentem a economia.
O objetivo é evitar uma deflação na Eurozona no momento em que a atividade privada declina ou está estagnada na maioria dos países, com a exceção da Alemanha, e a inflação cai de 0,7% para 0,5% ao ano, abaixo da meta do BCE, que é de 1% a 2% ao ano.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Um comentário:
Lembro que o Japão também adotou essa medida. fico imaginando se os europeus adotasse a atual solução japonesa de inflação, que a Alemanha resolveu com obras e nazismo na decada de 30, faria de Merkel a lider da europa?
Postar um comentário