A autoproclamada República Popular de Donetsk rejeitou hoje o cessar-fogo anunciado em 20 de junho de 2014 pelo novo presidente da Ucrânia, Petro Porochenko, parte de um plano de paz que propõe também anistia para que não cometeu crimes de sangue, fim da ocupação de prédios públicos e liberdade para milicianos e mercenários estrangeiros deixarem o país.
Desde logo, a Rússia tinha repudiado o plano de paz ucraniano, comparando-o a um "ultimato".
Os rebeldes separatistas, apoiados pelo Kremlin, querem anexar o Leste da Ucrânia à Federação Russa. A Rússia parece mais interessada em transformar a Ucrânia numa federação em que poderia influenciar não só a região onde os russos étnicos são maioria, mas o país como um todo.
Pelo menos 356 pessoas foram mortas desde o início da rebelião no Leste da Ucrânia, no início de abril, depois da anexação da região da Crimeia à Rússia em 17 de março de 2014, numa jogada do presidente russo, Vladimir Putin, ilegal à luz do direito internacional e não reconhecida por outros países.
A Carta das Nações Unidas proíbe a guerra de conquista e é isso que a Rússia fez na Ucrânia, com a ajuda dos soldados da base naval de Sebastopol e de forças paramilitares de uniforme militar sem insígnia usando armamento russo.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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