Onze anos depois da invasão ordenada por George W. Bush, outro presidente dos Estados Unidos admite que o Iraque não tem capacidade militar para se defender diante da ofensiva da milícia terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante.
Em breve pronunciamento nos jardins da Casa Branca ao meio-dia de hoje pela hora de Washington, Obama deixou claro que "os EUA não vão enviar tropas ao Iraque". Todas as outras opções estão em exame, mas um envolvimento de curto prazo não será suficiente, admitiu.
Obama reconheceu que a guerra civil na Síria realimentou o conflito sectário entre árabes sunitas e árabes xiitas no Iraque. Fez um apelo ao primeiro-ministro xiita Nuri al-Maliki para que promova a reconciliação entre as duas correntes do islamismo. Advertiu ainda que os problemas não serão resolvidos sem uma solução de outros conflitos no Oriente Médio, especialmente da guerra civil na Síria.
"Os EUA não serão envolvidos militarmente sem um plano político feito pelos iraquianos para garantir a segurança e a prosperidade do país a longo prazo", concluiu Obama.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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