A República de Costa
Rica é um país da América Central cercado pela Nicarágua ao norte, o Mar do
Caribe a leste, o Panamá a sudeste e o Oceano Pacífico a oeste. O país aboliu o
Exército em 1949 e tem a mais longa tradição democrática da América Latina.
A Costa Rica é um
exemplo de país que baseia sua atuação internacional na consolidação da
democracia, notou Joseph Tulchin no livro The
Consolidation of Democracy in Latin America (Londres, 1995).
A liderança nas
negociações de paz nas guerras civis da América Central deu ao presidente
costa-riquenho Óscar Arias Sánchez o Prêmio Nobel da Paz 1987. O país sedia a
Corte Interamericana de Direitos Humanos, o Tribunal de São José, mencionado
recentemente como uma última possibilidade de recursos para os réus do Mensalão.
DESENVOLVIMENTO HUMANO
Esta paz social se
reflete nos indicadores socais. A Costa Rica tem um dos maiores índices de
desenvolvimento humano da América Latina e o mais alto para países do mesmo
nível de renda, como destacou o Relatório de Desenvolvimento da ONU de 2010.
A Costa Rica também se
destaca em desenvolvimento sustentável. É o 5º país do mundo no ranking do
Índice de Performance Ambiental calculado pelas universidades americanas de
Yale e Colúmbia, depois de Suíça, Letônia, Noruega e Luxemburgo.
A New Economics
Foundation, um instituto de pesquisas do Reino Unido, considera a Costa Rica o
país mais verde e um dos mais felizes do mundo.
GEOGRAFIA
A Costa Rica possui
duas planícies costeiras, uma banhada pelo Oceano Pacífico, rochosa e
recortada, e outra pelo Atlântico, retilínea e sujeita aos furacões que açoitam
o Mar do Caribe.
Uma cadeia de
montanhas com vulcões ativos corta esse pequeno país de Norte a Sul. No centro
da cordilheira centro-americana, há um planalto, a Meseta Central, onde ficam
as principais cidades e vivem mais de 50% dos habitantes da Costa Rica. O ponto
mais alto é o Cerro Chirripó, de 3.819 metros.
CLIMA
Situada entre os
paralelos 8º e 12º Norte, a Costa Rica tem um clima tropical o ano inteiro, com
uma estação chuvosa que vai de maio a novembro e cinco meses mais secos de
dezembro a abril.
A temperatura média
varia de 17ºC, na mínima, a 28ºC, na máxima.
POPULAÇÃO
Sua população, de 4,6
milhões de habitantes pelo censo de 2011, era 65,8% branca de origem europeia,
principalmente espanhola, mas também alemã, italiana, francesa, britânica,
holandesa, sueca e grega; 13,65% mestiça (brancos e índios); 9% imigrante, sobretudo
asiáticos; 6,7% mulata (brancos e negros), 2,4% indígena e 1% negra.
Os costa-riquenhos são
chamados popular e carinhosamente como ticos.
Cerca de 64% moram em cidades e 36% em zonas rurais.
A capital, São José ou
San José, tinha 288 mil habitantes pelo censo de 2011. É considerada uma das
capitais mais seguras da América Latina. As outras cidades importantes do país,
Alajuela, Cartago e Heredia, ficam próximas.
PRESERVAÇÃO
Cerca de 25% do
território de 51,1 mil km2, um pouco maior do que o estado do Espírito Santo, são
parques nacionais e áreas de preservação ambiental, uma porcentagem acima da
média mundial entre os países desenvolvidos, de 13%, e dos países ricos, de 8%.
O desmatamento foi praticamente reduzido a zero em 2005.
Com apenas 0,1% da
superfície terrestre, a Costa Rica tem 5% da biodiversidade. O país tem 840
espécies de pássaros e mais de cem de mamíferos, além de grande variedade de
répteis e anfíbios, inclusive uma espécie de iguana que é o réptil mais rápido
do mundo.
Os parques nacionais
de Corcovado e Tortuguero e a reserva florestal Nuvem Monteverde, famosos
internacionalmente, são atrações turísticas importantes.
Até 2020, a Costa Rica
pretende ser neutra em suas emissões de carbono, parando de contribuir para
agravar o efeito estufa.
ECONOMIA
Com produto interno
bruto de US$ 45 bilhões e renda per capita de US$ 9.672, estimativas do Fundo
Monetário Internacional (FMI), a Costa Rica não é tão rica como o nome sugere
nem tão pobre quanto seus vizinhos na América Central.
Cerca de 23% dos
costa-riquenhos vivem na pobreza. A taxa de desemprego ficou em 7,8% em 2012 e
o déficit comercial em 5,2% do PIB, com inflação de 4,5%.
A Costa Rica
apresentou crescimento forte no início do século, com avanços de 7% em 2006 e
9% em 2007. Sob o impacto da crise internacional, a expansão caiu para 3% em
2008.
Desde 1999, o turismo
rende mais do que as três principais colheitas de exportação: bananas, abacaxi
e café. Em 2012, a Costa Rica recebeu 2,2 milhões de turistas estrangeiros, que
deixaram US$ 2,4 bilhões no país.
Nos últimos anos, a
indústria farmacêutica, o desenvolvimento de software e o ecoturismo se
tornaram atividades importantes. Com a estabilidade e a educação de boa
qualidade, a Costa Rica é desde 2003 o país da América Central que mais recebe
investimentos estrangeiros diretos.
A indústria responde
por 20% do PIB e um sexto do emprego.
O país aproveita sua
estabilidade política para atrair capital. A Costa Rica é a “Suíça da América
Central” e sofre pressões para eliminar características de paraíso fiscal.
Os serviços
representam 60% do PIB, com destaque para os setores financeiro, imobiliário,
comercial, de turismo, transporte e administração pública.
Em 2007, por pequena
margem, com pouco mais de 51% dos votos, um referendo aprovou o Acordo de Livre
Comércio da América Central e da República Dominicana com os EUA (Cafta).
POLÍTICA
A Costa Rica é uma
república unitária com sete províncias com governadores nomeados pelo
presidente.
O Poder Legislativo é
unicameral, uma Assembleia Nacional com 57 deputados eleitos a cada quatro
anos.
O presidente e dois
vice-presidentes são eleitos por um mandato de quatro anos desde 1953. É a mais
longa tradição democrática na América Latina.
Dois grandes partidos
dominam a cena política, o Partido de Libertação Nacional (PLN), de
centro-direita, e o Partido Unidade Social-Cristã (PUSC).
Em 2004, os
ex-presidentes Rafael Ángel Calderón Fournier e Miguel Ángel Rodríguez
Echeverría foram presos por enriquecimento ilícito.
MULHER NO PODER
Até maio de 2014, a presidente era Laura
Chinchilla Miranda, a primeira mulher a governar o país e a sexta na América
Latina, a exemplo de María Estela Martínez de Perón e Cristina Fernández de
Kirchner, na Argentina; Violeta Chamorro, na Nicarágua; Michelle Bachelet, no
Chile; e Dilma Rousseff, no Brasil (eleita e empossada depois).
ANTIPARTIDOS
O atual presidente é
Luis Guillermo Solís, um cientista político, historiador e acadêmico, eleito no
segundo turno em abril de 2014 com 78% dos votos contra 22% de Johnny Araya, do
até então governante Partido de Libertação Nacional. Solís fez campanha contra
os partidos tradicionais.
CONSERVADORISMO
O PLN pertence à
Internacional Socialista e promete “uma política progressista por um mundo melhor”.
Na prática, Chinchilla é uma conservadora que centrou sua campanha eleitoral no
combate ao crime, é contra o casamento gay, embora defenda a regulamentação da
união civil de pessoas do mesmo sexo. Também é contra o aborto e até mesmo a
pílula do dia seguinte.
Em 2013, uma pesquisa
do instituto privado mexicano Consulta Mitofsky apontou Laura Chinchilla como a
presidente mais impopular da América Latina, com apenas 13% de aprovação, logo
atrás de Porfirio Lobo, de Honduras.
RELIGIÃO
O catolicismo é a
religião oficial do país. O ex-presidente Óscar Arias Sánchez, ganhador do
Prêmio Nobel da Paz, é a favor de uma reforma constitucional para criar um
Estado secular. A atual presidente, Laura Chinchilla, é contra a mudança.
De acordo com pesquisa
feita em 2007 pela Universidade da Costa Rica, 70,5% são católicos, sendo 44,9%
católicos praticantes; 13,8% são evangélicos, 4,3% professam outras religiões e
11,3% não têm religião. Há uma pequena comunidade judaica na capital.
IDIOMAS
O espanhol é a língua
oficial da Costa Rica. Também são faladas mais de cem línguas nativas,
principalmente em reservas indígenas,
Mais de 10% falam
inglês. Na costa do Caribe, a minoria negra fala um inglês crioulo no estilo
jamaicano.
SAÚDE
A expectativa de vida
é de 79,3 anos. Em 2002, apesar da religiosidade, 96% das mulheres usavam algum
método anticoncepcional; 87% das mulheres grávidas têm atendimento pré-natal. Todas
as crianças têm acesso a clínicas materno-infantis.
A alta qualidade da
medicina tornou a Costa Rica um dos principais destinos do turismo médico na
América Latina. Em 2006, o país recebeu 150 mil estrangeiros em busca de
tratamento, na maioria americanos atraídos pela facilidade de transporte,
qualidade e preço dos serviços médicos.
EDUCAÇÃO
O índice de alfabetização,
de 94,9% da população, e a qualidade do ensino estão entre os melhores da
América Latina. A Costa Rica tem 51 universidades públicas e privadas.
CULTURA
A maior influência vem
da colonização espanhola, à qual se somam as influências africana, indígena e
dos imigrantes. Na região do Mar do Caribe, há uma forte influência jamaicana,
especialmente entre a população negra.
Várias danças
caribenhas são populares, entre elas a salsa, a soca, a bachata, o calipso, o
merengue, a cúmbia e o reggae.
O Teatro Nacional, em
São José, de 1897, em estilo renascentista, é um dos orgulhos da cultura nacional.
Desde 1971, a Costa Rida tem uma Orquestra Sinfônica Nacional.
Entre os escritores do
século 20, destacam-se Fabián Dobles, Carlos Luis Fallas e Carmen Naranjo.
VESTUÁRIO
A Costa Rica é uma sociedade cosmopolita
com forte influência da Europa e dos Estados Unidos, de onde vêm seus
principais modelos culturais e modas. Predominam os trajes executivos para
homens e mulheres profissionais, e roupas mais despojadas para quem exerce
atividades menos formais e os jovens, no estilo de vida americano adaptado a um
clima tropical.
PRÉ-HISTÓRIA
Antes da chegada dos
europeus, os povos índigenas da Costa Rica ficavam numa região intermediária
entre as grandes civilizações dos Andes (inca) e da Mesoamérica (maias e
astecas), no fim da área de influência do Império Asteca ao sul.
Sem uma cultura forte,
suas tribos foram rapidamente absorvidas pelo Império Espanhol.
COSTA RICA.
Há divergências sobre
se o nome Costa Rica foi usado primeiro por Cristóvão Colombo, que chegou à
costa leste do país em 1502, na sua quarta e última viagem à América e ficou
impressionado pelas joias de ouro usadas pelos nativos, ou se pelo conquistador
espanhol Gil González Dávila. Ele desembarcou na costa oeste em 1522, se
encontrou com nativos e se apropriou de parte do ouro deles.
De 14 de agosto a 16
de outubro de 1502, Colombo explorou a costa de Honduras, Nicarágua, Costa Rica
e Panamá no Mar do Caribe.
HISTÓRIA
De 1540 a 1821, a
América Central fez parte do Vice-Reino da Nova Espanha, com sede na cidade do
México. Em 1821, ano da vitória final dos mexicanos sobre o Império Espanhol,
tornou-se independente.
A colonização da
América Central começa em 1524, cinco anos depois da conquista do México por
Fernando Cortez. Em 1564, a coroa espanhola fundou a cidade de Cartago, no
planalto central, o primeiro assentamento permanente.
CAPITANIA-GERAL
Em 1609, nasce a
Capitania-Geral da Guatemala, oficialmente parte do Vice-Reino da Nova Espanha;
na prática, tinha grande autonomia dentro do Império Espanhol.
A Costa Rica era a
província mais ao sul da capitania, que incluía ainda Nicarágua, Honduras, El
Salvador, Guatemala e o estado mexicano de Chiapas.
POBRE E ISOLADA
A distância da
Guatemala, a proibição de negociar com o vizinho Panamá, que pertencia ao
Vice-Reino de Nova Granada, com capital em Bogotá, e a falta de metais
preciosos a tornaram pobre e isolada. A Costa Rica também não tinha uma grande
população indígena que o colonizador pudesse escravizar, o que impediu a
formação de grandes fazendas.
Em 1719, apesar do
nome, a Costa Rica foi descrita como “a mais pobre e miserável colônia
espanhola em toda a América”.
DEMOCRACIA RURAL
Essa pouca importância
econômica contribuiu para que desde o início de sua História a Costa Rica fosse
uma sociedade mais igualitária que as vizinhas, com uma espécie de “democracia
rural”, sem o latifúndio e a escravidão que estão na origem da desigualdade
social na América Latina.
O café foi introduzido
em 1808 e se tornou uma das bases da economia, ao lado do turismo e dos serviços,
especialmente financeiros.
INDEPENDÊNCIA
Como o resto da
América Central, a Costa Rica nunca lutou diretamente contra a Espanha pela
independência. Com a derrota final da Espanha na Guerra de Independência do
México (1810-21), em 15 de setembro de 1821, as autoridades da Guatemala
declararam a independência de toda a América Central.
Nesta data, festeja-se
a independência, mesmo que, pela Constituição Espanhola de 1812, restaurada em
1820, depois do fim das guerras napoleônicas, a Costa Rica e a Nicarágua em
tese formassem uma província autônoma com capital na cidade nicaraguense de
León.
IMPÉRIO E FEDERAÇÃO
A exemplo dos outros
países centro-americanos, a Costa Rica aderiu ao Primeiro Império Mexicano, sob
Agustín de Iturbide, que entrou em colapso em 1823. Costa Rica, Nicarágua, El
Salvador, Honduras e Guatemala formaram então a República Federal da América
Central, que existiu em tese até 1839, mas exerceu pouca autoridade sobre a
pobre e distante Costa Rica.
Em 1838, antes do fim
da federação, a Costa Rica se retirou, proclamando a independência. Essa
relutância em se ligar politicamente ao resto da América Central persiste até
hoje. É um grande obstáculo à integração econômica regional.
CAFÉ
O café, vendido para a
Europa a partir de 1843, logo se tornou o principal produto de exportação do
país e base da economia costa-riquenha até o século 20.
Como as plantações se
concentravam no planalto central onde até hoje vive a maior parte da população,
foi preciso construir uma estrada de ferro ligando a região ao Oceano Atlântico.
FERROVIA
A ferrovia para Porto
Limão (Puerto Limón) ficou pronta em 1890. É considerada uma das viagens de
trem mais bonitas e agradáveis do mundo, em meio a uma luxuriante floresta
tropical úmida da qual os nativos se envergonhavam até os anos 1980s,
considerando-a um símbolo de atraso e subdesenvolvimento. Hoje, as florestas
são motivos de orgulho nacional.
A maior parte da
população negra da Costa Rica descende de jamaicanos que trabalharam na
construção da estrada de ferro, uma empreitada épica comparada às obras do
Canal do Panamá e da ferrovia Madeira-Mamoré, no Brasil, as duas últimas no
início do século 20.
BANANAS
O empreiteiro da obra,
o empresário americano Minor Keith, ganhou do governo costa-riquenho grandes
extensões de terra onde introduziu a produção de bananas para exportar para os
EUA, criando uma cultura alternativa ao café.
Em 1899, Keith se
associaria a outros capitalistas para criar a United Fruit, empresa
transnacional que teria grande influência política na América Central
patrocinando golpes de Estado durante a Guerra Fria nas chamadas repúblicas de bananas. Foi rebatizada
como Chiquita Brands para apagar a imagem golpista.
DITADURA
Considerada o país
mais pacífico e estável da América Latina, a Costa Rica enfrentou dois períodos
de violência política no século 20. O general Federico Tinoco Granados foi
ditador de 1917-19. Sua queda, sob pressão do presidente americano Woodrow
Wilson, levou a um declínio da influência dos militares na Costa Rica.
Em 1948, José Figueres
Ferrer liderou uma rebelião armada depois de uma eleição presidencial
contestada, disputada pelo ex-presidente Rafael Ángel Calderón Guardia e Otilio
Ulate Blanco.
GUERRA CIVIL
A Guerra Civil entre
figueristas e calderistas durou 44 dias. Com mais de 2 mil mortos, foi o
conflito mais sangrento da Costa Rica no século 20. Vitoriosa, a junta liderada
por José Figueres aboliu as Forças Armadas, substituída por uma Guarda Civil, e
convocou uma Assembleia Nacional Constituinte.
DEMOCRACIA
Com a nova
Constituição aprovada, a junta entregou o poder a um governo democrático em 8
de novembro de 1949. Figueres virou um herói nacional. Foi eleito presidente na
primeira eleição presidencial democrática, em 1953.
Desde então, a Costa
Rica realizou 13 eleições presidenciais democráticas, pacíficas e transparentes,
respeitadas e acatadas internacionalmente.
CORTE INTERAMERICANA
Por causa desta
tradição democrática, a Costa Rica foi escolhida pela Organização dos Estados
Americanos (OEA) para sediar a Corte Interamericana de Direitos Humanos, o
Tribunal de São José, instalado em 1979.
Vinte países aceitaram
sua jurisdição, mas não os Estados Unidos, que nunca ratificaram a Convenção
Americana de Direitos Humanos ou Tratado de São José. Trinidad-Tobago
retirou-se em 1998 e a Venezuela em 2012, alegando interferência indevida em
assuntos internos.
Além de resolver casos
específicos sobre direitos humanos levados à sua jurisdição, o Tribunal de São
José tem função de assessoria jurídica, dando opiniões e interpretações sobre
matérias que lhes sejam submetidas pelos países-membros ou outros órgãos da OEA.
GUERRA FRIA
Durante a Guerra Fria,
a estabilidade da Costa Rica foi abalada por guerras civis na Nicarágua, em El
Salvador e na Guatemala. Sob pressão do presidente americano Ronald Reagan,
Honduras tornou-se um porta-aviões
dos EUA na América Central para ajudar as ditaduras de El Salvador e da
Guatemala e os rebeldes contrários à Revolução Sandinista na Nicarágua.
A Costa Rica se negou
a servir de base para os rebeldes antissandinistas. Sob a mediação do
presidente costa-riquenho Óscar Arias Sánchez, em 7 de agosto de 1987, os cinco
presidentes dos países da América Central assinaram o Acordo de Paz de
Esquipulas, estabelecendo o marco jurídico para a cooperação econômica e a
solução pacífica dos conflitos, observa Peter Calvert em The International Politics of Latin America (Manchester, 1994).
NOBEL DA PAZ
A proposta previa o fim
das hostilidades, democratização, eleições livres, desmobilização de todas as
forças irregulares, reconciliação nacional, controle de armas e ajuda aos refugiados.
O acordo valeu para
Óscar Arias o reconhecimento internacional. Ele ganhou o Prêmio Nobel da Paz em
1987.
RELAÇÕES COM O BRASIL
Os dois países mantêm
relações diplomáticas desde 1906. Jorgina de Freitas Fernandes, fraudadora do
INSS, foi presa na Costa Rica em 1997 e extraditada em 1998.
O comércio bilateral
chegou a US$ 140,84 milhões em 2010, com déficit de US$ 12 milhões para o
Brasil.
ESPORTE
A Costa Rica
participou da Olimpíada de Berlim, em 1936, e esteve presente em todos os Jogos
de Verão desde 1956, em Melbourne, na Austrália.
Sua primeira e única
medalha de ouro foi conquistada pela nadadora Claudia Poll Ahrens nos 200m nado
livre em Atlanta, nos EUA, em 1996. O país ganhou ainda uma medalha de prata e
duas de bronze em sua história olímpica.
Os esportes aquáticos
são muito populares nos litorais dos dois oceanos.
FUTEBOL
O futebol é o grande
passatempo nacional e o esporte favorito. A seleção nacional, Los Ticos, é a mais bem-sucedida da
América Central. Foi três vezes campeã da Concacaf (Confederação de Futebol das
América do Norte e Central e do Caribe), em 1963, 1969 e 1989 e sete vezes da
Copa Centro-Americana. Acaba de se classificar para sua quarta Copa do Mundo.
Seu melhor desempenho
foi em 1990, na Itália, quando a Costa Rica ficou no grupo do Brasil na
primeira fase. Um dos destaques da equipe foi o brasileiro naturalizado costa-riquenho
Alexandre Guimarães, centroavante titular.
A Costa Rica venceu a
Escócia por 1-0, perdeu para o Brasil por 1-0 e derrotou a Suécia por 2-1,
classificando-se para a segunda fase, quando foi eliminada pela
Tcheco-Eslováquia por 4-1.
Em 2002, mais uma vez,
a Costa Rica caiu no grupo do Brasil. Dessa vez, Alexandre Guimarães era o
treinador. A Costa Rica ganhou da China por 2-0 e empatou em 1-1 com a Turquia,
mas levou 5-2 do Brasil e foi eliminada.
Em 2006, na Alemanha,
foram três derrotas: 4-2 para a Alemanha, 3-0 para o Equador e 2-1 para a
Polônia.
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