Três unidades de elite da Guarda Revolucionária do Irã entraram no Iraque para apoiar a luta do governo majoritariamente xiita contra os terroristas sunitas da milícia Estado Islâmico do Iraque e do Levante, que luta para unir Iraque, Síria e Líbano num califado islamita.
A ação do Irã, que também apoia a ditadura de Bachar Assad na guerra civil da Síria, cria um novo dilema para os Estados Unidos. O presidente Barack Obama declarou que "todas as opções estão em exame".
Para não envolver soldados americanos diretamente em combate, os EUA poderiam usar seu poderio aéreo para atacar os extremistas muçulmanos. Mas isso faria dos EUA a força aérea da guarda iraniana. Obama deve fazer um pronunciamento em minutos para anunciar qual o envolvimento do país na contraofensiva à investida jihadista.
O EIIL entrou hoje na província de Diala, ao norte da capital iraquiana, em sua marcha rumo a Bagdá. Obama faz pronunciamento em breve.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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Um comentário:
Definitivamente, o esquema de poder Churchill-lawrence das arábias está se desmoronando e, a questão judaico-palestino sem ser resolvido, torna a região mais do que um barril de polvora, será um matadouro.
Simeon.
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