Os preços ao consumidor tiveram em maio de 2014 a maior alta em mais de um ano e o ritmo da construção de casas novas caiu 6,5%, destacando problemas renitentes da recuperação dos Estados Unidos. Com o impacto de duas notícias ruins, as bolsas de Nova York caíram, mas às 15h operavam em alta.
A recuperação do setor habitacional do mercado imobiliário americano, onde começou a Grande Recessão de 2008-9, é um indicador-chave. Em maio, projetou a construção de 1 milhão de unidade habitacionais nos próximos 12 meses, queda de 6,5%. Houve ainda uma baixa de 6,4% na concessão de novos alvarás de construção de casas, revelou o Departamento do Comércio dos EUA, citado pela agência Reuters.
No mês passado, a presidente da Reserva Federal (Fed), o banco central dos EUA, Janet Yellen, observou que o ritmo lento da construção imobiliária ameaça a economia americana como um todo.
O mercado luta para não perder o ímpeto da retomada, mas o aumento da demanda levou a uma alta nos preços das casas e nos juros dos financiamentos. Também há uma escassez de propriedades à venda. Se o Fed tiver de aumentar suas taxas básicas para combater a inflação, a desaceleração do setor habitacional pode piorar.
A inflação registrou alta de 0,4% em maio de 2014, acima da expectativa do mercado, que era de 0,2%. Foi o maior aumento em mais de um ano. Os preços dos alimentos subiram como não se via desde agosto de 2011, anunciou hoje o Departamento do Trabalho, informa a agência Reuters.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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