Ao tomar Mossul, segunda maior cidade do Iraque e importante centro de produção de petróleo, os terroristas do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) soltaram milhares de prisioneiros, realizaram execuções em massa podem ter saqueado a sede regional do banco central, roubando 500 bilhões de dinares iraquianos lá depositados, noticia o jornal The Washington Post.
São cerca de US$ 425 milhões, dinheiro que tornaria o EIIL no grupo terrorista mais rico do mundo. Com esse dinheiro, a milícia tem condições de pagar US$ 600 por mês para 60 mil guerreiros.
O governador da província de Nínive, Athil al-Nujaifi, confirmou que os jihadistas saquearam outros bancos e também levaram "uma grande quantidade de ouro em barras".
Pelos cálculos do jornal The New York Times, a milícia fundamentalista dos Talebã (Estudantes) tem um orçamento anual de US$ 70 milhões a US$ 400 milhões. A milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá (Partido de Deus) trabalha com US$ 200 milhões a US$ 500 milhões por ano.
As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), aliadas a traficantes de drogas, faturam de US$ 80 milhões a US$ 350 milhões por anos, enquanto o grupo extremista somaliano Al Chababe (Os Jovens ou A Juventude) gasta por ano US$ 70 milhões a US$ 100 milhões.
Só para comparar, quando realizou os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos, a rede terrorista Al Caeda operava com um orçamento anual de US$ 30 milhões, pela estimativa do Conselho de Relações Exteriores.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
6 comentários:
Existem controversias sobre os atentados de 11 de setembro .
O documentário ZEITGEIST apresenta uma série de denuncias fundamentadas com depoimentos de vitimas , bombeiros, engenheiros e cientistas de que o epsódio foi "trabalho interno" igualzinho ao incêndio do REICHSTAG.
Não existe a menor dúvida. O linguista Noam Chomsky, um dos maiores críticos do governo americano, já desautorizou esses delírios conspiratórios. Acorde! Negar a realidade é dar uma de avestruz.
Prezado jornalista
Acompanho os artigos insuspeitos de Paul Craig Roberts do partido republicano, participe do governo de Ronald Regan.
Segundo Paul é absolutamente factual que houve demolições programadas na queda das 3(três ) torres do WTC.
Só quem não assistiu ao documentário pode considerar delírio.
Assista ao filme Zeitgeist - I - parte 2.
Fico com Noam Chomsky.
Postar um comentário