Em conversa por telefone hoje, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pressionou seu colega da Rússia, Vladimir Putin, a retirar o apoio dos rebeldes separatistas do Leste da Ucrânia e ameaçou impor novas sanções se o governo russo não tomar medidas concretas para resolver o conflito ucraniano.
Pouco depois, os militantes separatistas aceitar o cessar-fogo proposto três dias atrás pelo novo presidente da Ucrânia, Petro Porochenko.
A crise na Ucrânia estourou em novembro de 2013, quando o então presidente, Viktor Yanukovich, sob pressão do Kremlin, rompeu negociações para associar o país à União Europeia. Depois de uma onda de manifestações e de violentos confrontos em Kiev, Yanukovich fugiu do país em 22 de fevereiro de 2014.
Temendo perder o controle sobre o ex-república soviética da Ucrânia, Putin negou reconhecimento ao governo revolucionário e até mesmo a acordos assinados anteriormente sob a alegação de que se tratava de um novo Estado nacional, inclusive do Memorando de Budapeste, assinado em 1994, quando a Rússia herdou as armas nucleares da extinta União Soviética e se comprometeu a respeitar a independência ucraniana.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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