Os editores de Foreign Policy escolheram o preço do petróleo como sétimo ganhador com a guerra no Iraque.
Em 1998, por causa da crise da Ásia, o preço do petróleo caiu a cerca de US$ 10 dólares o barril. Foi o ano da primeira vitória eleitoral de Hugo Chávez, na Venezuela.
Antes da invasão do Iraque, o barril estava em torno de US$ 30.
No ano passado, chegou a US$ 78, caiu mas agora voltou a se estabilizar em torno de US$ 60, por causa de conflitos em diversos países produtores, Arábia Saudita, Irã, Iraque, Rússia, Nigéria, Sudão, e do aumento da demanda provocado pelo crescimento acelerado da Ásia, especialmente da China e da Índia.
Durante anos, os países exportadores receberão uma chuva de petrodólares. A esses preços, novas áreas de exploração passarão a ser economicamente viáveis.
Um possível bombardeio dos EUA ao Irã provocaria uma forte alta, já que o Irã ameaça retaliar fechando o Estreito de Ormuz, saída do Golfo Pérsico, por onde passam 70% do petróleo exportado no mundo. O preço do barril poderia bater em US$ 100.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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