As negociações sobre o programa nuclear da Coréia do Norte estão à beira do fracasso por causa das exigências de ajuda energética feitas pelo regime comunista de Pionguiangue para abrir mão da energia atômica.
Desde quinta-feira, os seis países envolvidos nas negociações - Coréia do Norte, Coréia do Sul, China, Estados Unidos, Japão e Rússia - tentam retomar um acordo fechado em setembro de 2005, quando Pionguiangue prometeu abandonar o desenvolvimento de armas nucleares em troca de ajuda econômica e energética. O problema agora está no volume da ajuda energética.
A Coréia do Norte está exigindo 2 milhões de quilovates de eletricidade, o que teria sido gerado pelos dois reatores prometidos no acordo firmado com os EUA em 1994, e mais 2 milhões de toneladas de óleo combustível pesado.
O Japão considerou as exigências "excessivas", acusando-as de "criar uma atmosfera de tensão".
Um jornal ligado ao regime stalinista norte-coreano disse que os EUA teriam concordado em suspendar as sanções financeiras como parte das medidas para convencer Pionguiangue a suspender a fabricação de bombas atômicas.
A Coréia do Norte realizou um teste nuclear com sucesso parcial em 9 de outubro de 2006.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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