O carnaval acabou e este é um blog de relações internacionais. Mas como a cultura é a base da identidade no mundo globalizado e ainda haverá o Desfile das Campeãs, no sábado, no Sambódromo, no Rio de Janeiro, vou declarar meu voto para Rainha do Carnaval.
Esse carnaval que passou foi marcado, entre outras coisas, pelo duelo que não houve entre as rainhas de bateria escolhidas por sua popularidade como atrizes ou apresentadoras de TV. As meninas são bonitinhas e jeitosinhas. Mas não sabem sambar.
Para ser rainha da bateria, além de ser bonita, a candidata deveria saber sambar. E aí um valor mais alto se levanta sobre grazis, julianas, sabrinas, lumas, lucianas, luizas e outras estrelas sem a menor intimidade com samba no pé: a baiana Quitéria Chagas, rainha da bateria do Império Serrano e atriz pouco aproveitada da novela das nove.
Há outras sambistas lindas e maravilhosas como Adriana Bombom, mas meu voto é para Quitéria, mais suave e mais sutil.
Quitéria é uma deusa que desfila diante das câmeras com a graça de uma verdadeira bailarina, símbolo da raça e da nação brasileira. Como diria Mário Quintana, as outras passarão; você, passarinho.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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