O vice-presidente dos Estados Unidos, Dick Cheney, voltou a ameaçar o Irã, advertindo que "todas as opções" estão na mesa, inclusive uma ação militar, se a república dos aiatolás continuar se negando a cumprir a exigência do Conselho de Segurança das Nações que o obriga a suspender seu programa nuclear.
Em entrevista na Austrália, ao lado do primeiro-mnistro John Howard, Cheney garantiu que o anúncio do começo da retirada britânica não cria problemas para Washington e que cabe aos australianos decidirem quando retirarão suas tropas.
Cheney, um linha-dura considerado o mais poderoso vice-presidente da História dos EUA, disse que o governo americano está "profundamente preocupado" com o Irã. Além de desenvolver armas atômicas e das ameaças a Israel de seu presidente, Mahmoud Ahmadinejad, a república islâmica estaria "patrocinando agressivamente" a milícia fundamentalista xiita libanesa Hesbolá.
Crítico em relação ao acordo com a Coréia do Norte, o vice de Bush, depois de ter sido um dos principais advogados da invasão do Iraque, também seria favorável à opção militar contra a Coréia do Norte e o Irã. Como as guerras de Bush abalaram profundamente a imagem dos EUA, há uma clara preferência hoje das autoridades americanas por uma solução negociada. Mas o falcão Cheney parece confiar mais no uso da força.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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