Em uma tentativa de menosprezar a oposição da Alemanha e da França à invasão do Iraque, o então secretário da Defesa dos Estados Unidos, Donald Rumsfeld, chamou-os de “velha Europa”. A “nova Europa”, formada pelos antigos países comunistas da Europa Oriental, estaria com os EUA.
Mas acima de tudo, os povos da Europa estavam contra a guerra. Para a revista Foreign Policy, o nono ganhador no Iraque foi a Velha Europa.
O apoio ao presidente George Walker Bush derrubou governos em Portugal, na Espanha e na Itália, além de ferir mortalmente seu maior aliado, o primeiro-ministro britânico, Tony Blair. Ele acaba de anunciar o início da retirada britânica, na contramão do reforço das tropas americanas pedido por Bush, e vai deixar o cargo nos próximos meses, com a glória por ter levado o Partido Trabalhista a três vitórias eleitorais consecutivas, algo inédito para os trabalhistas, empanado pelo apoio incondicional a Bush.
A Velha Europa ganhou a Batalha de Bagdá, mas tem um problema, assinala a revista. Outra vez se mostra impotente para encontrar uma solução diplomática para a crise em torno do desenvolvimento da bomba atômica pelo Irã.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
terça-feira, 27 de fevereiro de 2007
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