Hoje é Dia dos Namorados nos Estados Unidos. Mas o presente que a fábrica de automóveis Chrysler - uma das três grandes de Detroit, da velha indústria automobilística americana, ao lado da General Motors e da Ford - dará a seus funcionários é uma lista de 13 mil demissões, no que está sendo chamado de Massacre do Dia de São Valentim.
Sob intensa pressão da concorrência das fábricas asiáticas, a Chrysler, controlada pelo grupo alemão Daimler-Benz, pretende reduzir em mil dólares o custo de cada carro. Vai fechar fábricas e parar de produzir modelos que não estão vendendo bem, como seus utilitários esportivos, na esperança de voltar a dar lucro em 2008.
As três grandes de Detroit são exemplos de gigantes da era industrial que não tiveram a flexibilidade necessária para se adaptar ao mundo globalizado. Hoje lutam para sobreviver. A GM tem mais chance. Quanto à Chrysler, a Daimler-Benz deixou claro que pretende vendê-la.
O verdadeiro Massacre do Dia de São Valentim aconteceu em Chicago em 14 de fevereiro de 1929, quando sete rivais da gangue de Al Capone foram assassinados.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-editor internacional do Jornal da Globo e da TV Brasil, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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Um comentário:
Na verdade, no Massacre do dia de São Valentin, os capangas de Al Capone se vestiram de policiais e, fingindo fazer uma batida em uma compra ilegal de bebidas, assassinaram os homens de Moran, que viviam roubando o contrabando de Capone...Foi o inverso.
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